5 dicas para engajar os colaboradores na cultura da empresa

08/12/2020 5 dicas para engajar os colaboradores na cultura da empresa

Esse é um momento pelo qual toda startup uma hora vai passar: a empresa começa a crescer e, ao mesmo tempo, precisa aumentar o tamanho da equipe para dar conta de todas as novas demandas.

Encontrar as pessoas certas e transmitir a cultura da organização para cada uma delas é um momento delicado. Acertar na escolha de um novo colaborador pode ser a diferença entre atingir as metas estabelecidas ou enfrentar atrasos para o desenvolvimento, lançamento e/ou crescimento do produto/serviço oferecido.

Quem passou recentemente por essa situação foi a N2B, startup que está no ecossistema da Eretz.bio desde 2018. Só durante a pandemia da Covid-19, a empresa contratou 55 novos colaboradores, chegando a 101 funcionários em seu quadro.

Confira abaixo cinco dicas dadas por Cesar Terrin e Luísa Cusnir, sócios da startup, para alinhar toda a equipe de colaboradores:

1) O exemplo vindo de cima

É importante que a liderança de qualquer startup esteja de corpo e alma na operação, explica Terrin. Quando um líder está no que ele chama de “All In” dentro da empresa, seus esforços e seus sacrifícios pessoais são notados por todos os stakeholders, aí fica natural e fácil transmitir como a banda toca.

Investidores e futuros sócios também percebem essa postura, facilitando na hora de trazer gente com iniciativa parecida para a empreitada. Consequentemente, os colaboradores também vão incorporando a cultura da empresa.

“Se a startup não é a atividade principal do fundador/CEO, o colaborador não tem segurança nenhuma. Então por que a startup deveria ser a prioridade na vida desse funcionário?”, alerta Cusnir.

2) Manter a equipe engajada

Nesse período de pandemia, com as empresas precisando passar ao regime de home office, engajar os colaboradores tem sido um desafio extra.

Reuniões semanais, para acompanhamento e avaliação das atividades realizadas, com todos os colaboradores, são uma boa opção. É a chance de a equipe toda saber para qual direção a startup está indo, além de perceber que seu trabalho está fazendo a diferença para o futuro da empresa.

No caso da N2B, a semana começa com uma reunião fazendo um review de todas as áreas, além de um planejamento para alinhar as tarefas para os próximos dias.

“Nessas reuniões, a pessoa precisa ligar a câmera. É diferente ela entrar em uma reunião deitada na cama, de pijama e só ouvindo pelo celular que estar sentada na frente do computador e pronta para trabalhar. Como posso cobrar rigor se eu mesmo entrar em uma reunião com a câmera fechada, sete minutos atrasado?”, explica Terrin.

3) Recomendações

A empresa tem uma nova vaga aberta. E agora? É melhor pedir indicações ou abrir um processo seletivo online? Essa é uma dúvida comum para qualquer startup, com prós e contras em ambas as opções.

Aceitar indicações pode ser fundamental para transmitir a cultura da empresa. Afinal, o funcionário já conhece como a startup funciona, qual é o ritmo de trabalho e quais são as cobranças, então tende a indicar um colega que poderá dar conta do recado.

“A gente já teve a situação de contratar amigos, desligar um deles e não teve problema nenhum. Como nossa cultura é muito definida, a pessoa que é desligada sabe por que isso aconteceu”, diz Cusnir.

4) Saídas

Falando em demissões, desligar um funcionário é sempre um momento doloroso para qualquer empresa. Afinal, significa todo o investimento feito em uma pessoa que acaba não dando retorno. Isso sem falar no risco de o ex-colaborador ir parar em uma companhia concorrente.

Mas, ao mesmo tempo, essa pode ser a única solução quando o colaborador não consegue se adaptar à cultura da organização.

“É muito rápido perceber quem não está na ‘pegada’ da empresa. Aí tem dois caminhos: em metade desses casos, a pessoa pede para sair, mas na outra metade é preciso desligá-la. Do contrário, ela começa a poluir tudo o que você acredita. Mas o principal ponto aqui é não ter pressa, as pessoas certas vão aparecer”, avalia Terrin.

5) Reconhecimento

Se de um lado um funcionário que não se adapta à cultura da empresa pode acabar desligado, do outro é preciso reconhecer quem “vestiu a camisa do time” e está entregando bons resultados.

“Isso dá um recado claro de causa e consequência para todo mundo dentro da organização. Quem está se esforçando vai ser reconhecido. Se você mostra que busca a meritocracia, as pessoas percebem e vão se dedicar mais. E isso dá um senso de segurança para elas”, avaliam os sócios da N2B.

Agora que você já conhece como transmitir a cultura da sua empresa a novos funcionários, confira aqui nossa página de vagas abertas tanto na Eretz.bio quanto em nossas startups incubadas: https://www.eretz.bio/vagas/​

Eretz.bio
Privacy Overview

This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.